O incrível Underworld!
O ano 2008, o local, um dos maiores festivais europeus que acontece no meio do deserto, o Monegros; a banda, UNDERWORLD.
Lágrimas, gritos e uma felicidade inexplicável. Ver e ouvir Underworld ao vivo foi um sonho que consegui realizar, uma experiência transcendental; como quando os ouvi por primeira vez e pensei: é possível alguém conseguir fazer algo tão incrível? Minha vida nunca mais foi a mesma.
Sim, foram eles fizeram a direção artística e tocaram na abertura das Olimpíadas junto com o Diretor de “Transpoting”, Danny Boyle, apenas mais um reconhecimento do maravilhoso trabalho feito ao longo dos anos, quem viu a abertura se emocionou, mas a verdade é que o Underworld é muito mais que isso.
A história começou no início da década de 80, quando Karl Hyde (vocal, guitarra e letras) e Rick Smith (teclado e vocal) formam uma banda chamada Freur com Alfie Thomas no baixo, Bryn Burrows na bateria e John Warwicker no teclado. Passados dois álbuns e um hit menor na Inglaterra, o Freur muda seu nome para Underworld.
Apos alguns términos, retornos, crises e mudanças, a banda volta a se encontrar em 1991, mas com mais um integrante, o DJ Darren Emerson. Nesse mesmo ano, lançam também o coletivo artístico Tomato.
Foi 1996 que tudo mudou e a banda realmente apareceu para o grande público. O single “Born Slippy”, trilha sonora do filme “Trainspotting” foi o hino de um dos clássicos da geração dos clubs da época.
As batidas nada harmônicas, os teclados pungentes e os timbres passeando pela atmosfera viajante do trance até a levada intensa do techno, acompanhados de um mantra catártico que compila versos sobre sexo e drogas, quase sempre encerrados pela palavra “boy” jogaram o trio para os grandes festivais europeus. Em 2002 Darren Emerson saiu da banda.
E não pense que parou por ai, a cada álbum lançado, uma nova experiência sonora que supera a anterior. Realmente incrível e inacreditável ao mesmo tempo.
É difícil as vezes definir o que é realmente o som do Underworld, é Rock, é Pop, é Techno, é house, é progressivo, é lento, é rápido, é basicamente tudo, uma experiência musical única e inimaginável que vai muito além do eu, é Underworld, you are my drug, boy!
Referencias:
http://www.underworldlive.com/news/frankenstein-music-out-now