Um sentimento chamado razão

By on setembro 19, 2014 in Chamando o Nazza with 0 Comments

um-sentimento-chamado-saudadeTenho observado o quanto a premissa de se evitar de se fazer o mal tem causado damos às pessoas. Culturalmente, nós ocidentais fomos catequizados pra isso. Oriunda da interpretação sem amplitude, o tido como correto, sempre foi se negar a ter determinado comportamento (Não Matarás, Não cobiçaras a mulher do próximo etc.).

A lástima está na ilusão de uma verdade absoluta : É preciso sofrer pra mudar / aprender.

Penso que no sofrimento, se sofre. A impressão de aprender algo, em um momento de tribulação passageira, é bom que se diga, é que entramos em outro sentimento chamado razão.

Tudo que fizemos, fazemos ou faremos, começa e termina em um sentimento. Mesmo nos estados racionais, se é que posso chamar assim, somos tomado por um tornado deles. Confusão, decepção,ódio, amor, ódio dobrado, tristeza, sofrimento, equilíbrio, paz e contentamento mesmo descontente.

Talvez fosse mais fácil, se lá atrás, tivéssemos sido orientados para buscar o amor incondicionalmente, ao invés de evitar o mal, pura e simplesmente.20140916_113936

Por que o sofrimento pode ser evitado. Em verdade, trata-se de uma questão de ego. Em crer que as coisas naturais da vida como a morte, como a não percepção do quanto não temos controle sobre nada nem sobre os acontecimentos em nossas vidas, o sentimento tão humano como o egoísmo, que faz-nos que nossos desejos se sobreponham às dos demais, quando não enxergamos nossa insignificância pessoal em relação ao TUDO que nos rodeia, cerca e nos consome.

Fácil não é, definitivamente. Mais o caminho é a incondicionalidade. É saber o que se é e o que se está sentindo. É tolerar. É perceber que nós somos mesmo iguais, com variantes no que e em como sentimos e percebermos as coisas. É retomarmos o controle da nossa divina singularidade. É poder olhar no espelho e enxergar a si mesmo, em sua essência.

Por essa razão, veja você, que o sentimento que mais causará mudanças em nossas vidas é o amor. E também o desamor, seu antônimo. Ainda acredito na alteração de percepção individual, que nos levará a uma mudança coletiva. De sentidos, de sentimentos, de atitudes. De gentileza. De mais sorriso. De menos dentes rangendo. De mais calma. De se querer bem. De querer todos que temos. Enquanto pudermos dizer “eu te amo” com a voz do coração e apoio da alma.

De se querer mudar. De ser sincero. De mudar seu próprio mundo …

 

 

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About the Author: Eduardo, o Nazza, brasileiro, matogrossense, rondonopolitano, sonhador, indefinível (deixo isso pro meu jazigo), dee jay, estudante de direito, e doido pra inventarem uma caixa de som flutuante pra sair por ai com minha trilha a top! .

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